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A pessoa com deficiência quebra a cultura da indiferença. Tenha coragem de ser diferente.


Autismo na mídia

Recentemente, escutamos na mídia, um assunto pouco falado, pouco conhecido- o autismo-a não ser por aqueles que estão diretamente envolvidos como pais e profissionais da saúde e educação. Primeiro, no início do mês de abril, vimos comemorações no Brasil e no mundo pelo dia 02 de abril, dia este escolhido pelas Nações Unidas como Dia Mundial de Conscientização do Autismo. No Brasil,a estátua da Justiça, na fachada do Supremo Tribunal Federal (STF) e o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro,ganharam iluminação azul. Nos EUA, todos os anos, a residência oficial do Presidente dos Estados Unidos é Casa Azul do dia 1º a 2 de abril e em Portugal, duas cidades associaram-se ao evento, escolhendo os dois monumentos com maior simbolismo: o Cristo-Rei e a Torre dos Clérigos, que vão emitir raios de luz para a consciência.

A importância desta comemoração é reafirmar o compromisso das famílias, do governo e da sociedade em lutar pela promoção da inclusão e defesa de direitos fundamentais, como saúde, educação, lazer, liberdade, respeito pelo lar e pela família para os autistas. É fazer com que as pessoas conheçam o que é o autismo e desmistifiquem o transtorno. É satisfatório saber que a luta não são de poucos, mas de muitas pessoas espalhadas no mundo todo...

Infelizmente, no mesmo mês tivemos mais dois episódios em que o autismo volta à mídia, mas não de uma maneira consciente e de respeito aos autistas. Uma falsa psicóloga, renomada na área, atuante há 12 anos no Rio de janeiro, que se intitulava analista do comportamento, “vendia” o tratamento “ABA” e junto à esperança a muitos pais. ABA é um termo que se refere à Análise do Comportamento Aplicada- uma ciência – que utiliza técnicas para tratamento não só de autistas; e deve ser aplicado por profissionais com formação para tal. Em seguida veio à tona, um programa exibido desde março, na MTV intitulado “Casa dos Autistas” tratando de forma preconceituosa e irresponsável um tema complexo e delicado. O programa reforçava um estereótipo irreal que desinforma e prejudica o trabalho de milhares de pessoas que lutam pela integração e a convivência de quem possui autismo ou qualquer outro tipo de transtorno mental na sociedade.

Essas informações nos levam a pensar o quanto temos que trabalhar ainda para a conscientização da sociedade sobre autismo e transtornos mentais em geral e quanto os pais devem se preocupar na hora de entregar seus filhos para tratamento. Conhecer o transtorno é importante para dialogar com os profissionais e não se deixar iludir. É importante que se certifiquem da formação e experiência do profissional e fiquem atentos aos comportamentos do filho que mostrará os resultados de qualquer tratamento.

Juliana Campos de Jesus

Psicóloga

Mestranda em Psicologia do Desenvolvimento Humano da UFMG

2 comentários:

Daniel Augusto disse...

Juliana, parabens por este texto,obrigado por compratilhar com a familia apae informações tão importante.

Daniel Augusto disse...

Juliana, parabens por este texto,obrigado por compratilhar com a familia apae informações tão importante.

LOJAPAE

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